A Ponte Preta voltou a decepcionar em casa, sem alternativas ofensivas, lenta na saída de bola diante do ABC.
O torcedor pontepretano que saiu irado do Moisés Lucarelli está a perguntar: qual a desculpa, agora, para mais um tropeço em casa?

Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 14 (AFI) – Neste sábado, excepcionalmente, foi editado uma publicação extra para registro da morte do ex-presidente da Ponte Preta, Lauro Moraes, que pode ser conferida na postagem anterior.
O torcedor pontepretano que saiu irado do Estádio Moisés Lucarelli, após o empate sem gols com o ABC, na tarde/noite deste sábado, está a perguntar: qual a desculpa, agora, para mais um tropeço em casa?
O treinador Alberto Valentim, com discurso pronto na adversidade, ainda teve a coragem de falar que nesta Série C os adversários vêm a Campinas com proposta defensiva.
Alô Valentim: será que assistimos outro jogo, principalmente durante o primeiro tempo, quando foi o ABC quem mais teve proposta ofensiva?
Aquele volume resultou na criação de duas reais oportunidades de gols, uma delas logo aos nove minutos quando, livre de marcação, o centroavante Ytalo cabeceou a bola para fora.
Depois, aos 28 minutos, em arremate do meio-campista Carlos Eduardo apareceu o goleiro Diogo Silva para praticar a defesa.
Isso era fruto de transições rápidas ao ataque, que resultam em rondar a área pontepretana mais vezes.
Logo, mérito ao treinador Evaristo Piza pela capacidade de organização tática de sua equipe.

LENTIDÃO DA PONTE PRETA
A Ponte Preta?
Lenta na saída de bola de trás, sem as devidas incursões ofensivas dos laterais e falta de organização no meio de campo refletiram nas poucas vezes que rondou a meta adversária, a principal delas em jogada pessoal do centroavante Jeh, que escapou de dois marcadores antes de finalizar e a bola chocar-se no poste direito do goleiro Felipe Garcia.
Quem, como nós, presumimos um ABC num desenho defensivo, nos equivocamos.
Veio a Campinas para propor o jogo e com isso teve melhor desempenho durante o primeiro tempo.
DESGASTE FÍSICO DA PONTE PRETA
Dois aspectos implicaram na redução do rendimento do ABC após o intervalo.
Primeiro foi a sábia atitude do treinador Alberto Valentim, da Ponte Preta, de revigorar o seu meio de campo com as entradas de Luiz Felipe e Lucas Cândido, nos lugares de Emerson Santos e Lucas Cândido.
Considere que vários jogadores do time de Natal acusaram cansaço, o que obrigou o treinador Evaristo Piza às necessárias mexidas, uma delas com ganho na entrada de Orlando Júnior no lugar de Matheus Martins.

ÉLVIS NÃO FOI BEM
Na Ponte Preta, registro também à demora de Valentim para ‘sacar’ o inoperante meia Élvis na partida.
Desde o jogo contra o Ypiranga foi registrado queda no rendimento físico do atleta, e desta vez houve demora para que fosse sacado, dando lugar para Serginho, que na prática nada acrescentou.
Apesar disso, em finalização do estreante lateral-esquerdo Leocovick, um defensor do ABC interceptou uma bola que provavelmente pudesse ter endereço do gol.
Também o atacante Jeh se apossou da bola para cobrança de falta próxima da área adversária, que ele mesmo sofreu, e, pela falta de aptidão no quesito, errou muito.
No minuto final dos acréscimos, em bola mal rebatida por um defensor do ABC, o atacante Toró, da Ponte Preta, finalizou para fora.
MEMÓRIAS DO FUTEBOL
Também foi atualizado o áudio da coluna Memórias do Futebol, que recorda a trajetória do ex-centroavante Nilmar, que fez sucesso no Corinthians e participou da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010.
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